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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Outra pessoa


No discurso romântico são feitos vilões. mas, na realidade, são anti-heróis.
bons corações que se perderam pelo cotidiano e chegaram depois. maldito seja esse músculo que não se norteia por bússolas ou se guia por satélites! e acabamos nos apaixonando por corações já conquistados (não encontro explicações por que amamos e queremos ser amados por um determinado ser e excluimos todo o resto da humanidade) e tornamo-nos a outra pessoa.
grandes doses de manutenção da integridade do eu se fazem necessárias. é o oposto daquilo que se diz politicamente correto. no discurso amoroso, os sentimentos nem sempre procuram situações formatadas e explorar territórios colonizados sempre resultam em algumas baixas, cicatrizes de batalhas e corações feridos de alguma parte.
cautela é recomendada. mas, é fundamental viver o que se ama.