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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Do meu silêncio


Ah devaneios!
Estes que me entorpecem...
Arrancam minha alma
e me levam a um mundo distante.

Lá fora a vida continua em um ritmo frenético
Dentro de mim a noite cai escura
Trazendo lembranças de um sorriso bobo e vil
Do que não quero lembrar
Do que não me esforço para esquecer

Minha mente gira em uma velocidade absurda
Tento parar, tento esquecer
Quero de volta o sonho arrancado de minhas mãos
Quero de volta o não-crer.



"Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê."
(Cazuza)